Em entrevista pelo lançamento do segundo volume de “Diários da Presidência”, o ex-presidente FH disse que o Legislativo não pode “montar no cangote” de Temer e que o novo líder do governo, imposto por Eduardo Cunha, é “insustentável”. (O Globo)
‘Se o governo errar o PSDB sai’
No segundo volume de Diários da Presidência, Fernando Henrique Cardoso se queixa da pressão do PMDB para obter cargos. Agora, como PSDB na base aliada, o tucano fala sobre a atuação do partido na administração federal. “Se o governo for para um caminho errado, então o PSDB sai.” Ele avalia que José Serra ganhou força para se candidatar em 2018. (O Estado de São Paulo)
O ex-ministro Pedro Parente confirmou a amigos gaúchos que vai aceitar o desafio de presidir a Petrobras. O convite será oficializado ainda hoje pelo presidente em exercício Michel Temer.
Parente foi ex-ministro da Casa Civil no governo de Fernando Henrique Cardozo. Também foi ministro interino de Minas e Energia no governo FHC. Hoje é conselheiro de várias empresas, entre elas a RBS, onde já foi vice-presidente executivo.
Atualmente, o presidente da Petrobras é Almir Bendine, nomeado em fevereiro do ano passado. Bendine substituiu Graça Foster, que renunciou ao cargo após o surgimento da Operação Lava Jato, que investiga denúncias de corrupção na estatal.
Fernando Henrique Cardoso admite em “Diários da Presidência – 1997-1998”, segundo volume de suas memórias, que seu governo omitiu o maior problema a abalar as finanças do Brasil durante sua campanha à reeleição: o real estava sobrevalorizado, mas falar nisso poderia causar dano eleitoral ao tucano.
Dez dias antes de vencer em primeiro turno a eleição de 1998, com 53% dos votos válidos, FHC registra em suas gravações o que chama de “reflexão ultrassecreta”.
“Há um ponto que os críticos não pegaram, só um ou outro economista percebeu. Tudo isso que digo –deficit fiscal e tudo mais– é um pouco meia verdade. Não que não exista deficit a ser combatido, mas a questão que nunca foi posta [pelo governo] é a cambial. É a questão central”.
Nas 870 páginas do novo volume da Companhia das Letras, que chega às livrarias no dia 23, FHC realimenta uma das maiores polêmicas de seus dois mandatos. Houve o chamado “estelionato eleitoral” em 1998?
FHC venceu em 4 de outubro daquele ano em meio a uma forte crise externa, fuga de dólares do país (que chegou a US$ 600 milhões ao dia) e juros básicos do Banco Central em 42% ao ano. A taxa hoje, considerada muito elevada, é de 14,25%.
Além de sofrer efeitos do terremoto externo, com epicentro na Rússia, o Brasil padecia com a política de manter sua moeda valorizada desde o Plano Real. O programa vinha estabilizando a inflação desde 1994, evitando que a cotação do real se distanciasse muito da do dólar.
Para manter a moeda americana barata, e o poder de compra do real elevado, a gestão FHC subiu radicalmente os juros, na tentativa de atrair capitais externos e de desestimular a sua fuga.
A estratégia teve forte impacto na dívida pública e exigiria cortes de despesas e altas de impostos à frente.
No livro, fica clara a estratégia de FHC de só passar a falar abertamente da necessidade de ajuste fiscal, com mais impostos, quando as pesquisas (em setembro de 1998) mostravam que ele venceria no primeiro turno. A reportagem completa está na Folha de São Paulo.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) classificou como “estapafúrdia” a declaração do deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ), durante votação do pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, na Câmara, no último domingo. O deputado exaltou a ditadura militar e a memória do coronel reformado Carlos Brilhante Ustra, que foi chefe do Doi-Codi de São Paulo, um dos mais sangrentos centros de tortura do regime militar, e morreu no ano passado. Para FHC, o PSDB deve “repudiar” as declarações. “É inaceitável que tantos anos após a Constituição de 1988 ainda haja alguém com a ousadia de defender a tortura e, pior, elogiar conhecido torturador. O PSDB precisa repudiar com clareza essas afirmações, que representam uma ofensa aos cidadãos do País e, muito especialmente, aos que sofreram torturas”, disse FHC. Durante a votação do impeachment, Bolsonaro disse: “Perderam em 1964, perderam agora em 2016. Contra o comunismo, pela nossa liberdade, contra o Foro de São Paulo, pela memória do coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra, o pavor de Dilma Rousseff, pelo exército de Caxias, pelas Forças Armadas, o meu voto é sim.”
FHC se manifestou na quarta-feira. “O processo do impeachment começa agora a tramitar no Senado. Esperamos que os trâmites legais sejam todos cumpridos, sem delongas. E quando chegar o momento da decisão dos senadores, que a votação se processe de forma conveniente, sem declarações estapafúrdias como algumas que testemunhamos na Câmara dos Deputados. Especialmente uma me desagradou, aquela proferida pelo deputado Bolsonaro.”
Ustra comandou o Doi-Codi entre 1971 e 1974. Nos últimos anos, procuradores da República em São Paulo vinham tentando processá-lo pela tortura e morte de vários militantes que foram encarcerados nas dependências daquela unidade militar do antigo II Exército em São Paulo. Há sete anos, Ustra é declarado torturador pela Justiça, após decisão do TJ de São Paulo. A reportagem completa está no Correio do Povo.
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) afirmou que a noite deste domingo, quando ocorreu a votação do impeachment na Câmara dos Deputados, não foi “fácil” para ele. Ao pedir desculpas por causa de um possível abatimento, FHC, que participa nesta segunda-feira de evento sobre Estado do Direito, em São Paulo, disse que a última noite foi “bastante agitada”. “E o dia também será agitado”, ponderou o ex-presidente, sem fazer referência direta ao processo de afastamento da presidente Dilma Rousseff, que agora segue para análise no Senado.
FHC afirmou, em sua palestra, que a corrupção se agravou no País à medida que deixou de ser má conduta de uma pessoa para se tornar uma medida organizada, de fortalecimento de partidos. “O fluxo de recursos hoje é para a manutenção de poder, de partido e, eventualmente, escorrega algum dinheiro para o bolso das pessoas”, afirmou, em referência a escândalos como o desvio de dinheiro da Petrobras investigado pela operação Lava Jato. O político ressaltou, contudo, que os órgãos responsáveis para coibir a corrupção também passaram a se organizar.
No início de sua palestra, o ex-presidente relembrou o histórico da democracia brasileira, que, para ele, não é tão nova quanto parece. “Com a Regência vimos uma aproximação entre a ideia, a lei e o povo. E começou a se construir um jogo, e aí passou a se acreditar na lei. O jogo de alternância de poder começou a existir. Se Dom Pedro II fez algo de mais notável, de alguma maneira ele organizou o Estado brasileiro”, afirmou.
FHC também relembrou, durante sua apresentação, o trabalho dos integrantes da Constituinte e da elaboração da Constituição de 1988. “Fui membro da Assembleia Constituinte e foi um momento muito rico. Nós vínhamos de um Estado militar e só aspirávamos à liberdade. Na época o sentimento era incorporar mais pessoas à sociedade brasileira”, falou. Para ele, na época, houve uma judicialização saudável.
O ex-presidente tucano participa da conferência “Desafios ao Estado de Direito na América Latina – Independência Judicial e Corrupção”, promovido pela FGV Direito SP, o Bingham Centre for the Rule of Law (Londres) e o escritório global de advocacia Jones Day. (Correio do Povo)
Em nota enviada à “Folha de S.Paulo”, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso negou que tenha utilizado a empresa Brasif S/A Exportação e Importação para enviar ao exterior recursos para a jornalista Miriam Dutra e Tomás.
Fernando Henrique afirma que mantém contas no exterior e que de fato presenteou Tomás com o apartamento mencionado por Miriam.
Acrescenta, porém, que os recursos enviados a Tomás provêm de rendas legítimas em contas legais declaradas ao Imposto de Renda.
Citou que os recursos saíram de contas no Banco do Brasil, em Nova York e Miami, do Novo Banco, em Madri, e de contas em bancos do Brasil.
Explicou que o repasse de recursos para que Tomas comprasse um apartamento foi feito por meio de transferências de sua conta bancária no Bradesco, com o conhecimento do Banco Central Brasileiro. Repetiu que, mesmo diante de dois testes de DNA negativos provando que ele não era o pai biológico de Tomás, procurou manter as mesmas relações afetivas e materiais com o Tomás.
Em nota enviada à TV Globo, o ex-presidente acrescentou que, em relação aos exames de DNA, sempre se dispôs a fazer qualquer outro teste que os interessados julgassem conveniente. Disse ainda que, após os resultados dos dois testes, continuou a pagar matrícula e sustento de Tomás em prestigiada universidade americana. Da mesma forma, doou a ele recentemente, além do apartamento, recursos para fazer os estudos de mestrado. Sobre o contrato fictício de trabalho que Miriam Dutra afirma ter assinado, Fernando Henrique disse que se trata de um contrato feito há mais de 13 anos, sobre o qual, afirma, não tem condições de se manifestar enquanto a referida empresa não fizer os esclarecimentos que considerar necessários.
Nota da TV Globo
A TV Globo não interfere na vida privada de seus colaboradores. Esclarece, porém, que jamais foi avisada por Miriam Dutra sobre o contrato fictício de trabalho e que, se informada, condenaria a prática. A emissora informa ainda que em junho de 2004 (e não em 2002) o contrato de colaboradora de Miriam Dutra foi alterado, com mudanças em suas atribuições, o que acarretou nova remuneração, tudo segundo a lei vigente no país em que trabalhava. Por último, a TV Globo jamais foi informada por Miriam Dutra sobre seu desejo de regressar ao Brasil. Ao contrário, ela sempre manifestou o interesse de permanecer no exterior. Durante os anos em que colaborou com a TV Globo, Miriam Dutra sempre cumpriu suas tarefas com competência e profissionalismo.
A jornalista Miriam Dutra chega ao prédio da PF, na Lapa, em São Paulo, para depoimento a respeito da remessa de dinheiro que afirmou ter recebido do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso no exterior. Ela chegou acompanhada do advogado José Diogo Bastos (Foto: Alex Falcão/Futura Press/Estadão Conteúdo)
A jornalista Miriam Dutra depôs durante cerca de cinco horas na sede da Polícia Federal em São Paulo nesta quinta-feira (7). Miriam chegou no início da tarde acompanhada de seu advogado e, por volta das 19h45, deixou o prédio na Lapa, na Zona Oeste. Ela não falou com a imprensa.
O advogado José Diogo Bastos, que defende Miriam, disse ao G1 que a jornalista estava muito cansada após o depoimento. “Ela foi depor apenas como testemunha e esclareceu os fatos que lhe foram perguntados de forma satisfatória”, afirmou. Questionado sobre o conteúdo do depoimento, o advogado disse: “As dúvidas do delegado foram todas dirimidas”.
Em entrevista ao jornal “Folha de S.Paulo”, em fevereiro, a jornalista, que até 31 de dezembro do ano passado foi colaboradora da TV Globo por 35 anos, fez denúncias contra o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso e comentou o relacionamento extraconjugal que manteve com ele entre os anos de 1985 e 1991.
O Ministério da Justiça informou no dia 26 de feveiro que a Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar “eventuais ilícitos criminais” que tenham sido cometidos pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Segundo Miriam disse ao jornal, a empresa Brasif Exportação e Importação, concessionária à época das lojas duty free nos aeroportos brasileiros, ajudou o ex-presidente a enviar dinheiro para ela entre 2002 e 2006. Em nota, a assessoria de Fernando Henrique Cardoso informou que todas as operações financeiras internacionais do ex-presidente foram feitas com recursos próprios e por meio de contas bancárias declaradas, sem o uso de empresas para isso.
A jornalista vive no exterior desde 1991. A transferência, segundo ela, foi feita por meio da assinatura de um contrato fictício de trabalho.
Segundo tal contrato, que a “Folha” publicou, a jornalista teria de fazer análise de mercado em lojas convencionais e de duty free. Miriam admite ao jornal, porém, que jamais pisou em uma loja para trabalhar. Mesmo assim, recebia a quantia de US$ 3 mil mensais. Miriam disse que precisou desse dinheiro quando teve uma redução salarial na TV Globo, em 2002, passando a ganhar US$ 4 mil. A jornalista disse que o dinheiro que recebia da Brasif saía do bolso do ex-presidente, que teria depositado US$ 100 mil na conta da Brasif.
Jonas Barcelos, dono da Brasif, não negou ao jornal o acerto, mas diz não se lembrar dos detalhes e pediu tempo para pesquisar.
Pela primeira vez, Miriam Dutra fala de seu filho Tomás, que, até 2011, Fernando Henrique Cardoso acreditava ser dele.
Em 2009, o ex-presidente declarou à “Folha” que, naquele ano, reconheceu a paternidade do rapaz e disse que sempre cuidara dele.
Em 2011, porém, dois testes de DNA revelaram que o filho não era dele. À época, Fernando Henrique disse também à Folha que, mesmo sabendo que não era o pai biológico de Tomás, não mudaria seu relacionamento com ele. Miriam Dutra nega que Fernando Henrique tenha reconhecido Tomás.
Questionada pela “Folha” sobre os exames de DNA, Miriam Dutra gargalhou e disse: “É óbvio que é dele”. Questionada se o ex-presidente havia forjado o exame, ela afirmou: “Não estou afirmando nada, mas tudo me parece muito estranho. Além do mais, uma mulher sabe quem é o pai”.
Na entrevista à “Folha”, Miriam revela que, em 1991, decidiu por vontade própria sair do país e ir trabalhar em Portugal. Ela afirma, sem especificar o ano, que quando estava em Barcelona decidiu voltar para o Brasil, mas não lhe permitiram. Explicou que o pedido partiu de Antônio Carlos Magalhães e do filho dele Luís Eduardo Magalhães, ambos já falecidos.
Na entrevista, Miriam Dutra diz que Fernando Henrique Cardoso tem contas no exterior e pergunta por que nunca ninguém as investigou. E revela que em 2015 o ex-presidente deu a Tomás um apartamento de 200 mil euros.
A jornalista Mirian Dutra, que teve um relacionamento com o ex-presidente da República Fernando Henrique Cardoso (FHC), chegou no início da tarde de hoje (7) à sede da Superintendência Regional da Polícia Federal, em São Paulo. Mirian chegou acompanhada do advogado José Diogo Bastos, mas eles não falaram com a imprensa.
Ela deve prestar depoimento nesta quinta-feira sobre as declarações que fez a revistas brasileiras em que acusa o ex-presidente de ter enviado dinheiro para o exterior, usando uma empresa chamada Brasif, para pagamento de despesas do filho que ela diz ter tido com FHC. O inquérito para descobrir sobre o suposto uso da empresa por FHC para enviar dinheiro para Mirian Dutra foi aberto em fevereiro deste ano pela Polícia Federal.
Em entrevista à revista BrazilcomZ , Mirian confirmou que teve um relacionamento com Fernando Henrique Cardoso antes de ele se tornar presidente da República, durante parte dos anos 1980 e início da década de 1990, e afirmou que seu filho, Tomás Dutra Schmidt, atualmente com 23 anos, é filho de FHC. Mirian disse ainda que o ex-presidente usou uma empresa para enviar dinheiro para o filho no exterior.
À Folha de São Paulo, a jornalista disse que a primeira transferência foi feita por meio de um contrato fictício de trabalho, no fim de 2002. O documento, obtido pelo jornal, mostra que a contratante é a Eurotrade, com sede nas Ilhas Cayman. A empresa era subsidiária do grupo Brasif que, na época, monopolizava a exploração de free shops, serviço administrado pelo governo federal. Apesar de ter dado dinheiro a Tomás, Mirian disse que FHC nunca assumiu a paternidade do rapaz. Perguntada sobre o motivo de só ter trazido os fatos à tona agora, a jornalista disse que “está na hora das pessoas começarem a saber a verdade”.
À EBC, em fevereiro, a Brasif confirmou ter contratado a jornalista Mirian Dutra, em 2002, mas negou a participação do ex-presidente na contratação ou no depósito de dinheiro na conta da empresa para ser repassado a ela.
O jornal Folha de São Paulo afirma que, apesar das revelações, há pouca prova documental apresentada pelo ex-parlamentar. Pedro Corrêa, depois de uma longa negociação, deve começar a prestar depoimentos e a apresentar as provas que tem a partir da semana que vem.
Augusto Nardes afirmou ao jornal que o envolvimento de seu nome na delação é “uma retaliação pela oposição que fazia dentro do PP. Diz que foi candidato independente e não contou com o apoio de Pedro Corrêa, na época presidente do partido”.
O senador Aécio Neves declarou à Folha que Andrea Neves, irmão dele, não conhece e jamais teve contato com Pedro Corrêa. O senador também enfatizou que repudia as falsas acusações mais uma vez repetidas sem indícios que possam minimamente comprová-las.
Ao tomar conhecimento da citação envolvendo a compra de votos na emenda de reeleição em seu governo o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso classificou o relato como “ridículo”.
O presidente do Itaú, Roberto Setúbal, disse ao jornal que fica “profundamente indignado” ao ver o nome do pai dele, Olavo Setúbal, “absurdamente envolvido em uma história sem comprovações”. Setúbal disse que ele era um homem absolutamente ético e que tem convicção de que jamais se envolveu em nada parecido com o que, covardemente, o ex-deputado descreveu. Setúbal declarou ainda ao jornal que o pai dele não participava de qualquer atividade politico partidária desde 1986 e que não há nenhum indício de que essa história possa ter fundamento.
O Instituto Lula disse que não comenta falatórios e “quem quiser levantar suspeitas provas em relação a Lula que apresente provas”.
A defesa de Pedro Corrêa não quis se manifestar. (JG)
Em resposta a entrevista do ex-presidente ao Estado, advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, disse que “impeachment sem fato imputável não pode acontecer”. Cardozo e lideranças governistas do Congresso criticaram as declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso sobre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista ao Estado publicada na edição de ontem, FHC defendeu o impeachment da presidente como o caminho da superação da crise por que passa o País, postura comemorada por parlamentares da oposição. Para advogado-geral da União, posição é ‘lamentável’ para quem tem ‘passado de defesa da democracia’; oposição comemora adesão e postura de ‘estadista’ A repercussão está em O Estado de São Paulo.