“A história da arte do Rio Grande do Sul, quanto à presença e à representação de sujeitos negros, está inteiramente por ser escrita. Ela praticamente não existe.” A fala é do professor adjunto de História e Crítica da Arte e de Metodologia e Prática do Ensino, da Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (Uergs), Igor Simões. A entrevista é feita em uma sala da Fundação Bienal, no 12° andar de um prédio no Centro de Porto Alegre. A vista da janela bem que poderia ser contemplada, não fosse a chuva formando uma cortina cinza em frente ao Guaíba.
Para o professor, que também é o curador educativo da 12ª Bienal do Mercosul, a história não pode ser avaliada apenas sob o viés cronológico e sincrônico. “Ela tem que ser anacrônica. Tem que dar conta de diferentes tempos. Tanto deste quanto de outros, para que a gente possa resgatá-la.”
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