Porto Alegre, terça, 16 de abril de 2024
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Escrivães e investigadores da Polícia Civil iniciam greve no Rio Grande do Sul; do Correio do Povo

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Ugeirm Sindicato montou tenda junto ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre, e promete fazer pressão contra a votação do pacote nesta terça-feira

Ugeirm Sindicato montou tenda junto ao Palácio da Polícia, em Porto Alegre, e promete fazer pressão contra a votação do pacote nesta terça-feira. Foto: Guilherme Almeida/Correio do Povo

A greve dos policiais civis começou, nesta segunda-feira, em todo o Rio Grande do Sul. Em Porto Alegre, a Ugeirm Sindicato montou o tradicional acampamento na calçada do Palácio da Polícia, no cruzamento das avenidas João Pessoa e Ipiranga. Durante a manhã, o presidente da entidade, Isaac Ortiz, percorreu os gabinetes dos deputados estaduais na Assembleia Legislativa para explicar os prejuízos do pacote do governo para a categoria e toda a área da segurança pública.

Ele garantiu o atendimento à população nos casos mais graves, como homicídios, latrocínios, feminicídios, Lei Maria da Penha com pedido de medidas protetivas, crianças vítimas, estupros e prisões em flagrante com análise criteriosa da autoridade policial, entre outras ocorrências. “O que está sendo prejudicado são as operações, o planejamento das ações, o cumprimento de mandados judiciais e os serviços cartorários”, esclareceu.

Diligências e investigações, confecção de inquéritos e termos circunstanciados, além da circulação de viaturas, foram suspensas. “Nenhum criminoso deixará de ir para a cadeia se for necessário”, garantiu.