No fim do ano passado, um grupo de 40 motociclistas aglomerou-se na porta da Granja do Torto, uma das residências oficiais do Poder Executivo. Antes da chegada de Jair Bolsonaro, que tomaria posse dias depois, um dos motoqueiros sacou uma faca para cortar a corda que amarrava uma faixa em homenagem ao futuro presidente.
Ao ver a manifestação de apoio, Bolsonaro mandou parar o carro e projetou-se para fora do automóvel. Os seguranças, que não tiveram tempo de revistar os apoiadores, entre eles o que carregava o objeto cortante, apressaram-se para cercar o veículo para protegê-lo.
A cena ocorrida em 2018 se repetiu inúmeras vezes no primeiro ano de mandato do presidente. Com uma postura avaliada por assessores palacianos como inconsequente, Bolsonaro obrigou a segurança presidencial a se adaptar a ele e, durante o processo adequação, se expôs a riscos.
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