Estima-se que Luis Fernando Verissimo tenha vendido mais de 5 milhões de livros. Não há um número exato, mas todos os índices são superlativos para caracterizar a obra desse autor – amplo e plural -, que começou a publicar em 1973, com O Popular, pela Editora José Olympio, e até hoje se mantém em atividade, um dos maiores fenômenos da literatura brasileira. Criou personagens que já fazem parte da história brasileira, como Ed Mort, o Analista de Bagé, as Cobras e a Família Brasil.
Começamos falando sobre jazz. Cheguei à residência de Luis Fernando Verissimo no início da tarde de um dia de semana no final do ano passado. A casa – adquirida pelo pai de Luis Fernando, o escritor Erico Verissimo, há quase oito décadas e, desde então, servindo de lar para, pelo menos, três gerações da família Verissimo – é a maior casa pequena do mundo.
Vista de fora, numa rua central do bairro Petrópolis, parece uma casa normal, com a varanda e as aberturas num estilo espanhol. Por dentro, ela cresce e se amplia, ganhando novas peças para os lados, para os fundos e até para baixo. “Coisas da Lúcia. A casa originalmente era de um tamanho menor mais foi crescendo, com novas peças e espaços”, justifica-se Luis Fernando.
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