Reunidos em Canguçu – território simbólico para o campesinato, pois é o município que conta com o maior número de minifúndios na América Latina – dirigentes e militantes que compõem a base do Movimento dos Pequenos Agricultores colocaram a seca que vem atingindo o RS em debate. Desde Novembro as precipitações estão ausentes ou abaixo da média em muitas localidades, levando a perdas severas em culturas tradicionais como milho, feijão, hortifrutigranjeiros, fumo, bem como prejudicando a criação de animais para abate e a cadeia produtiva do leite.
Cerca de 100 pessoas estiveram presentes e os relatos dão conta de uma situação muito grave, que coloca em risco não apenas a susbsistência do pequeno produtor no campo, mas também a oferta de alimento de boa qualidade ao trabalhador urbano. “A horta morreu… O gado está magro… Tá faltando comida na mesa… Água só de balde e buscando longe… Animais estão passando sede… Produção de Leite caindo… Silagem em pouca quantidade e má qualidade… Perdas irreversíveis… Desânimo com os governos”, desabafavam a todo instante os camponeses e as camponesas que participaram da Plenária.
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