Presidente do Senado, Davi Alcolumbre, telefonou para Jair Bolsonaro e cobrou a demissão. Até então, o mandatário não estava convencido da necessidade disto.
Pessoalmente, o presidente Jair Bolsonaro não achou um problema a declaração do agora ex-secretário da Cultura Roberto Alvim, em que ele apostou na retórica nazista. Por volta de 10h, quando a repercussão negativa já estava a todo vapor, o mandatário inclusive estava postando em seu Twitter um vídeo em que anda de jet ski e ignorava o assunto.
O presidente mudou de ideia por dois motivos: o acirramento da relação com a comunidade judaica e um telefonema do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, que é judeu e pediu a cabeça de Alvim.
Nos bastidores, Bolsonaro chegou a comentar que não havia motivos para o afastamento e que todo o “barulho” era “coisa da esquerda”.
Ele só mudou de ideia no fim da manhã, após receber um telefonema de Alcolumbre, que está no interior do Amapá. O senador sentiu-se ofendido e exigiu uma atitude de Bolsonaro. O parlamentar ouviu do presidente que a esquerda estava exagerando, mas que reconhecia que o ainda secretário havia feito uma “declaração infeliz”. Ainda na ligação, porém, Alcolumbre recebeu a garantia de que Roberto Alvim seria afastado.
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