O magistrado Dalton Igor Kita Conrado, da 5ª Vara Federal Criminal de Campo Grande, considerou que o presídio não é local adequado para o cumprimento da medida de segurança aplicada a Adélio, que foi declarado inimputável pela Justiça.
Representantes do MPF (Ministério Público Federal) e da DPU (Defensoria Pública da União) em Mato Grosso do Sul que monitoram a situação de Adélio são favoráveis à transferência. O destino do autor do crime será decidido pela 3ª Vara Federal de Juiz de Fora (MG), cidade onde ocorreu o ataque.
Tanto o MPF quanto a DPU defendiam o retorno de Adélio ao estado de origem. A família dele mora em Montes Claros, cidade na região norte de Minas, e nunca o visitou em Campo Grande.
Adélio recebeu da Justiça, em junho de 2019, a chamada absolvição imprópria – ele foi reconhecido como autor do crime, mas não pôde ser responsabilizado penalmente, já que foi considerado inimputável por ter uma doença mental, o transtorno delirante persistente.