A aclamada escritora de 64 anos, cujo nome verdadeiro é Wang Fang, escreveu um diário digital de Wuhan, a cidade chinesa onde a covid-19 foi detectada pela primeira vez, em dezembro do ano passado.
Seus textos relatando os primeiros dias de confinamento rígido ganharam rapidamente a atenção local e seu diário acabou traduzido para o inglês, o que provocou uma onda de críticas na internet, e também a fúria da imprensa estatal chinesa.
Alguns até a chamaram de “traidora”, pois acreditam que sua história servirá como argumento para os críticos do país em meio à crescente guerra retórica entre os Estados Unidos e a China sobre o coronavírus.
A autora, que recebeu o prêmio literário de maior prestígio na China em 2010, considerou essas acusações “infantis”.
“Não há tensão entre o país e eu”, disse Wang em entrevista publicada pela prestigiada revista chinesa Caixin, na qual critica o contínuo cyberbullying que sofreu nos últimos meses.
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