Bruxelas propôs nesta quinta-feira (11/06) que a União Europeia reabra suas fronteiras externas a partir de 1° de julho e as fronteiras internas já na próxima segunda-feira.
O braço executivo da UE, a Comissão Europeia, recomendou que em julho sejam abertas as fronteiras do bloco com países dos Bálcãs Ocidentais: Albânia, Bósnia e Herzegovina, Kosovo, Montenegro, Macedônia do Norte e Sérbia.
Já a suspensão de restrições em relação a outros países deve ocorrer mais tarde e de forma gradual, segundo uma lista de nações a ser formulada.
Conforme a Comissão Europeia, o relaxamento das restrições para regiões de fora da UE devem depender do atendimento a determinados critérios, como baixas taxas de infecção e a capacidade do país para lidar com a pandemia.
A proposta prevê que os viajantes tenham entrada na UE permitida de acordo com seu local de residência, não pela nacionalidade. Eles não teriam que cumprir quarentena após a chegada.
As restrições devem permanecer para áreas com dados mais preocupantes e poderão ser relaxadas para países “em situação similar ou melhor à da UE”, que estipulem medidas de contenção durante viagens e também estejam dispostos a deixar entrar cidadãos europeus.
Entre as preocupações principais dos europeus, estão nações em que a pandemia ainda não é considerada sob controle, como os EUA e o Brasil.
Os EUA têm o maior número de mortes e infecções do mundo e nesta quinta-feira chegaram à marca de dois milhões de casos registrados.
Já o número de mortos na América Latina passou de 70 mil na quarta-feira, de acordo com dados oficiais da AFP. O Brasil, país mais afetado da região, tem mais da metade do total de mortos no continente: mais de 40 mil, segundo dados divulgados por um consórcio de veículos da imprensa brasileira a partir de dados das secretarias estaduais de Saúde.
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