Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
img

Morte da progressista Ruth Bader Ginsburg abre caminho para Trump indicar novo juiz para a Suprema Corte

Detalhes Notícia
Magistrada de 87 anos, que lutava contra um câncer no pâncreas, era símbolo da luta pela igualdade de gênero e pelos direitos civis. Juíza da Suprema Corte dos EUA, Ruth Bader Ginsburg, durante conferência em 2010 Foto: Mario Anzuonienfre / REUTERS

 

 

Uma das mais conhecidas juízas progressistas da Suprema Corte dos Estados Unidos, Ruth Bader Ginsburg, de 87 anos, morreu nesta sexta-feira, de câncer no pâncreas. Indicada pelo presidente democrata Bill Clinton há 27 anos, Ginsburg, a segunda mulher a ocupar uma cadeira no mais alto tribunal americano, se notabilizou pelos votos favoráveis a causas como a igualdade de gênero.

“Nossa nação perdeu uma juíza de estatura histórica”, afirmou o presidente da Corte, John Roberts. “Nós na Suprema Corte perdemos uma querida colega. Estamos em luto, mas confiantes de que as gerações futuras vão lembrar de Ruth Bader Ginsburg como nós a conhecemos, uma resoluta campeã da Justiça.”

Além do impacto histórico da morte da mais longeva integrante da Suprema Corte, e de suas três juízas mulheres, os Estados Unidos terão diante de si uma nova e profunda turbulência política a pouco mais de quarenta dias da eleição presidencial, caso o presidente Donald Trump insista em nomear o substituto da juíza antes da eleição de 3 de novembro.

Leia mais em O Globo