Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Volks aceita pagar R$ 36 milhões por funcionários perseguidos pela ditadura; O Globo

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Empresa firmou acordo para encerrar investigação; quantia será destinada também a ações de promoção aos direitos humanos. Linha de produção da Volkswagen em maio de 1969 Foto: Arquivo O Globo

 

 

A Volkswagen do Brasil firmou um acordo com os Ministérios Públicos Federal (MPF), do Trabalho (MPT) e do Estado de São Paulo (MPE) e aceitou destinar R$ 36,3 milhões a ex-funcionários da empresa que foram presos, perseguidos ou torturados durante a ditadura militar (1964-1985) e para iniciativas de promoção de direitos humanos. A decisão representa uma reviravolta na postura da companhia em relação ao tema.

Em dezembro de 2017, a Volkswagen realizou um evento em sua sede em São Bernardo do Campo em que reconheceu, com base no trabalho do historiador alemão Christopher Kopper, da Universidade de Bielefeld, que setores da montadora colaboraram com a repressão política da época. Mas a direção da empresa disse, na ocasião, que não foram encontradas evidências claras de que a cooperação era institucionalizada e, por isso, não era cogitado reparar seus ex-funcionários que acabaram presos em razão de militância sindical no período. Kooper havia sido contratado pela companhia.

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