Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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À PF, Eduardo Bolsonaro diz que fala sobre ‘ruptura’ e ‘reação enérgica’ é ‘cogitação futura e incerta’; O Estado de São Paulo

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Investigadores confrontaram deputado sobre afirmação de que não era mais uma questão de 'se', mas 'quando' o presidente Jair Bolsonaro tomará uma medida 'enérgica' e será chamado de 'ditador'; cópia do depoimento foi obtido pela emissora CNN Brasil. O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-RJ) no plenário da Câmara dos Deputados. Foto: Dida Sampaio / Estadão

 

 

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse à Polícia Federal que sua fala sobre ‘ruptura’ institucional e ‘medida enérgica’ do presidente Jair Bolsonaro se tratou de uma ‘cogitação futura e incerta’. O parlamentar foi confrontado na terça, 22, por declaração dita ao blogueiro Allan dos Santos, investigado no inquérito dos atos antidemocráticos.

O teor do termo do depoimento foi revelado pela emissora CNN Brasil e confirmado pelo Estadão.

Em live com Allan dos Santos, Eduardo afirmou que ‘quando chegar ao ponto em que o presidente não tiver mais saída e for necessário uma medida enérgica, ele é que será tachado como ditador’. “Entendo essa pessoas que querem evitar esse momento de caos, mas falando bem abertamente, opinião de Eduardo Bolsonaro, não é mais uma opção de se, mas, sim, de quando isso vai ocorrer”, disse o deputado.

Confrontado pela PF sobre sua declaração, o filho do presidente afirmou que ‘foi uma análise de um cenário e não uma defesa de ideia, que a frase está na esfera de cogitação futura e incerta, que inexiste qualquer tipo de organização voltada para a subversão da ordem democrática’.

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