Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Do Islã ao PCC; Revista Piauí

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Como um jovem condenado por terrorismo depois de trocar mensagens na internet sobre atentados foi recrutado pela facção criminosa mais poderosa do país

 

 

Confinado em uma das 208 celas individuais de 7 m² cada da penitenciária federal de Campo Grande, Mato Grosso do Sul, Fernando Pinheiro Cabral, 26 anos, vive dias exatamente iguais desde que foi preso em 2016, acusado de integrar uma célula terrorista do Estado Islâmico no Brasil. Diante das rígidas regras do presídio de segurança máxima – não há trabalho e as refeições são feitas na própria cela – os únicos refrigérios para o jovem paulistano convertido ao islamismo são a leitura, especialmente do Alcorão, e as duas horas diárias de banho de sol, alternadas entre a manhã e a tarde, quando se encontra com os outros treze detentos da mesma ala.

Mesmo introvertido, Fernando fez amizades com alguns desses colegas de cárcere, especialmente dois membros da facção PCC (Primeiro Comando da Capital): Darcton Lima do Carmo, o Pitbull, um dos líderes do grupo criminoso na Paraíba, condenado e preso por tráfico de drogas e roubo; e Antônio Domingos de Souza, o Velhinho, condenado a 27 anos de prisão pelo assassinato de um sargento da Polícia Militar em Araraquara, interior paulista, há oito anos.

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