Em toda a França, líderes vêm rejeitando a responsabilização dos muçulmanos como um todo pelo assassinato do professor Samuel Paty, na última sexta-feira (16), um crime que chocou o país. Apelos de imãs se multiplicam em várias cidades francesas, convocando os fiéis a condenar a barbárie e a não se render à “manipulação islamita radical”.
“Decapitar um homem por causa de uma caricatura não é o Islã, não é a religião, é o islamismo radical, o veneno da religião”, afirma o imã Hassen Chalghoumi, presidente da Conferência dos Imãs da França. Acompanhado de diversas personalidades muçulmanas, o líder deixou um buquê de rosas diante do colégio Bois Aulne, em Conflans Sainte Honorine, na grande região parisiense, onde Samuel Paty lecionava.
Ao ser abordado pela imprensa, Chalghoumi fez um emocionado apelo à comunidade muçulmana, “reitores das mesquitas, imãs, pais e dirigentes de associações”. “Eles decapitaram um homem em Paris, não em Bagdá! Acordem, é o futuro de vocês que está em jogo”, declarou.
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