Porto Alegre, quarta, 16 de outubro de 2024
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Fiocruz descumpre promessas em série e só produz 1 de cada 6,5 doses aplicadas no País. O Estado de São Paulo

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Atrasos na produção do imunizante Oxford/AstraZeneca pela instituição afetaram o ritmo da vacinação contra covid-19 e geraram desconfiança sobre suas previsões entre cientistas e profissionais de saúde. Servidor exibe frasco com vacina da AstraZeneca aplicada na sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro Foto: REUTERS/Ricardo Moraes

 

 

Em 31 de julho do ano passado, quando o governo anunciou um acordo para produzir no País a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e comercializada pela farmacêutica anglo-sueca AstraZeneca, era difícil imaginar que a Fundação Oswaldo Cruz, a quem caberia levar a cabo a missão, iria se tornar alvo de críticas generalizadas e até de piadas entre cientistas e profissionais de saúde, por causa de atrasos em série na entrega do imunizante e de previsões fantasiosas feitas por seus dirigentes.

Ao longo de seus 120 anos de existência, a Fiocruz construiu uma reputação irretocável no Brasil e no exterior, pela qualidade de suas pesquisas, por sua atuação no enfrentamento de epidemias e pela eficiência na produção de diversas vacinas. Até o Papa Francisco enviou uma mensagem à Fiocruz no fim de 2020, elogiando sua atuação na pandemia. A expectativa, portanto, era de que a instituição liderasse a produção de vacinas contra o coronavírus, garantindo a agilidade necessária ao processo de vacinação, e adotasse uma postura ponderada em suas previsões de entrega, transmitindo à população um quadro realista sobre as perspectivas de imunização.

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