No momento em que o país discute a volta às aulas presenciais e os impactos da pandemia na educação, parlamentares bolsonaristas, após uma malsucedida onda de projetos do Escola Sem Partido, escolheram como novo alvo a proibição do uso da linguagem neutra nas escolas.
Levantamento do GLOBO nas 27 assembleias legislativas do país mostra que, desde novembro do ano passado, já foram apresentadas em 14 estados e também na Câmara Federal propostas que impedem o uso desse recurso nas escolas. Em Santa Catarina, a ideia já virou até decreto.
A linguagem neutra — também chamada de “pronome neutro”, “linguagem não binária” ou “neolinguagem” — é a proposta de adaptação da língua portuguesa para que as pessoas não binárias (quem não se identifica nem com o gênero masculino nem com o feminino) se sintam representadas. Assim, “amigo” ou “amiga” virariam “amigue” ou “amigx”, segundo uma das propostas.
Leia mais em O Globo