Porto Alegre, quarta, 24 de abril de 2024
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Intermediária da Covaxin recebeu de clínicas R$ 9,5 milhões como 'adiantamento' por vacina que nunca chegou; O Globo

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Precisa Medicamentos vendeu o imunizante indiano a unidades privadas na expectativa da aprovação pela Anvisa, o que não se concretizou. Emanuela Medrades, diretora da Precisa, depõe à CPI da Covid Foto: Edilson Rodrigues / Agência Senado

 

 

A Precisa Medicamentos, empresa que vendeu a vacina indiana Covaxin ao Ministério da Saúde, arrecadou pelo menos R$ 9,5 milhões vendendo o imunizante a 59 clínicas privadas no início do ano, segundo documentos obtidos pela CPI da Covid. As empresas pagaram um “sinal” de 10%, mas ficaram sem a vacina. Algumas buscam um ressarcimento, já que o prazo contratual para a entrega das doses, estipulado no final de abril, expirou.

Procurada, a Precisa não comentou o caso até a publicação dessa reportagem. Os negócios não foram adiante porque, além de a vacina não ter sido aprovada pela Anvisa, o Congresso não liberou clínicas privadas para vacinarem seus clientes contra Covid-19 até agora. O GLOBO ouviu donos de clínicas de vacinação, alguns dos quais pediram anonimato, sobre os contratos.

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