O deputado federal Marcel van Hattem, de 35 anos, deixou o Partido Progressistas (PP) para aderir ao Novo em 2018, atraído pelas bandeiras liberais da legenda, por seu comprometimento com a luta contra a corrupção e por sua postura crítica em relação às práticas fisiológicas que marcam a vida política do País.
Agora, três anos depois, Van Hattem, corre o risco de ser vetado pelo partido como candidato à reeleição em 2022, por defender uma postura de “independência” em relação ao governo e se opor ao impeachment do presidente Jair Bolsonaro, defendido por João Amoêdo, fundador do Novo e ex-candidato à Presidência, e de ter de buscar uma nova legenda, se quiser disputar o pleito.
Chamado de “bolsonarista” pela ala que apoia Amoêdo, ele nega seu alinhamento com o presidente e diz que seu plano “sempre foi e continua sendo” ficar no Novo. “Não tem nenhum bolsonarista entre os mandatários do partido. Isso não existe”, afirma. “Não acho que a gente tenha que se resumir a Bolsonaro e Lula. Na eleição que vem, vou buscar uma candidatura de terceira via e se o Novo tiver candidato é óbvio que vou apoiá-lo.”
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