Porto Alegre, sexta, 29 de novembro de 2024
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Porto Alegre: Câmara recebe projeto do Plano Diretor do Centro Histórico

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Prefeito Sebastião Melo entregou a proposta durante a sessão ordinária desta segunda-feira. Prefeito Sebastião Melo, acompanhado do secretário Germano Breem (e), explicou projeto de revitalização (Foto: Ederson Nunes/CMPA)

 

 

A Câmara Municipal de Porto Alegre recebeu a visita do prefeito Sebastião Melo, durante a sessão ordinária desta segunda-feira (27/9), para entrega do projeto de lei que dispõe sobre o Plano Diretor do Centro Histórico. “Entendemos por vir pessoalmente pela relevância do assunto”, afirmou Melo, que esteve acompanhado dos secretários municipais de Coordenação Política e Relações Comunitária, Cassio Trogildo; de Planejamento e Assuntos Estratégicos, Cezar Schirmer; de Meio Ambiente e Sustentabilidade, Germano Bremm; e de Habitação e Regularização Fundiária, André Machado.

O prefeito destacou a retomada do “Esqueletão”, ocorrida no dia anterior, como um marco para a revitalização do Centro Histórico. Conforme ele, o prédio construído em 1957 será vistoriado por engenheiros da Ufrgs e, em três meses, terá seu destino decidido. Para Melo, o prédio abandonado é o “símbolo da falência do Centro Histórico”.

Com relação ao Plano Diretor, disse que o governo está propondo uma mudança na qual o Centro Histórico possa ser mais adensado e ter atrativos urbanísticos para os investidores, como melhorar a “ambiência geral” e instrumentos fiscais para os primeiros anos. Melo afirmou que o Executivo está agindo de forma transversal para melhorar a área central, mas, “fundamentalmente”, será o Plano Diretor o responsável pela retomada de moradias no local. “Se não tiver gente, não tem revitalização”, ressaltou.

Para Melo, a expansão da cidade para áreas periféricas sem a infraestrutura adequada foi um erro. “Deveríamos ter adensado mais a cidade onde já temos equipamentos públicos”, afirmou, acrescentando que o debate sobre a revisão do Plano Diretor da cidade deve vir logo para a Câmara, mas que não se pode esperar até lá para tratar do Centro Histórico.