Porto Alegre, quarta, 24 de abril de 2024
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Argentina apela para controle de preços diante de alta da inflação; El País

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Medida do Executivo envolve mais de 1.000 alimentos, que subiram 53,4% nos últimos 12 meses. JUAN IGNACIO RONCORONI (EFE)

A inflação voltou a acelerar na Argentina. Em setembro ficou em 3,5%, um ponto percentual a mais que em agosto, e com um trimestre para fechar o ano já acumula 37% em 2021. A rápida alta dos preços é ainda mais sentida nos alimentos: em setembro de 2021 custavam 53,4% a mais que no mesmo mês do ano passado, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec). O Governo de Alberto Fernández quer evitar que a inflação ganhe a disputa com os salários na reta final do ano, marcada pelas eleições legislativas de 14 de novembro. Para isso voltou à ofensiva com uma velha arma: o controle dos preços dos alimentos, nas mãos de um novo secretário de Comércio Interno, Roberto Feletti.

Feletti manteve contatos com fabricantes de alimentos e supermercados para manter fixos os preços de 1.245 produtos até o próximo dia 7 de janeiro. Leite, farinha, óleo, arroz, pão e outros produtos da dieta argentina fazem parte da longa lista anunciada pela Secretaria.

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