Porto Alegre, sábado, 20 de abril de 2024
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A onda da cirurgia de 'aumento de bumbum brasileiro', apesar dos riscos; O Estado de São Paulo

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O corpo perfeito, na avaliação de Diana Dayyani, pertence a uma personagem de desenho animado. Não uma personagem qualquer, nem Wilma Flintstone, nem Betty Rubble, mas Jessica Rabbit.

“Eu adoro aquele visual de ampulheta,” disse Dayyani, 23, de Houston. “A cintura fina, os belos quadris.”

Dayyani estava tão encantada pelo físico de Rabbit que em abril decidiu obtê-lo para si mesma. Ela contou com a ajuda escultural do Dr. Patrick Hsu, um cirurgião plástico credenciado em Houston. Ele sugeriu uma redução de mama (US $ 7.400) e um aumento de glúteos, conhecido como Brazilian Butt Lift (BBL), por US $ 9.190, além da anestesia e taxas de instalação.

No último procedimento, que geralmente custa em torno de US$ 15 mil e não é coberto pelo plano de saúde, a gordura seria lipoaspirada de suas laterais, barriga e parte inferior das costas e injetada em seu traseiro. “É como transferir dinheiro de sua conta corrente para sua conta poupança”, ela disse.

E assim, Dayyani se tornou mais uma das milhares de mulheres no mundo que se submetem a uma das cirurgias estéticas mais populares (alguns homens também fazem, mas não muitos). Só em 2020, houve 40.320 aumentos de nádegas, que incluem tanto os implantes quanto os enxertos de gordura, relata a Aesthetic Society. De acordo com o Google, “BBL” foi pesquisado cerca de 200.000 vezes por mês entre janeiro e maio de 2021.

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