O presidente Jair Bolsonaro se reuniu em segredo com o economista Adriano Pires três vezes nas últimas duas semanas, antes de indicá-lo para substituir Joaquim da Silva e Luna na presidência da Petrobras. Os encontros não foram registrados na agenda oficial do presidente da República.
Nas três conversas, sempre com a presença do ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, Bolsonaro disse considerar que a Petrobras se comunica mal com a sociedade e afirmou estar em busca de alguém que se comunicasse melhor.
O nome de Pires passou a ser considerado depois que a ideia de nomear o presidente do Flamengo, Rodolfo Landim, se tornou inviável. No comando executivo da companhia, Landim enfrentaria conflitos de interesse. O executivo, porém, diz a interlocutores próximos que rejeitou o convite porque não queria deixar o Flamengo.
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