A diretora-geral da exposição mundial de arte contemporânea Documenta, Sabine Schormann, deixou o cargo neste sábado (16/07) após um escândalo de antissemitismo envolvendo o evento.
Logo após a abertura de sua 15ª edição, na cidade alemã de Kassel, há quase um mês, a Documenta se viu em meio a uma polêmica: uma obra do coletivo artístico indonésio Taring Padi foi fortemente criticada por representantes israelenses e alemães como profundamente antissemítica. Desde então, a renúncia de Schormann vinha sendo pedida repetidamente.
“O conselho de supervisão, os acionistas e a diretora-geral Sabine Schormann concordaram mutuamente em rescindir seu contrato sem aviso prévio. Um sucessor interino será procurado”, informou em comunicado o conselho de supervisão da Documenta neste sábado.
A decisão foi tomada em reunião realizada na noite de sexta-feira “no contexto de acusações de antissemitismo” contra a atual edição da feira e “visando o futuro da Documenta”, afirma o comunicado.
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