Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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"Não” à Constituição chilena foi motivado por "incerteza" e "desilusão", dizem cientistas políticos, da RFI

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Dia de votação no Chile, neste domingo 4 de setembro, a favor ou contra a nova Constituição. REUTERS - PABLO SANHUEZA

 

 

Por volta das 21h deste domingo (4) o Serviço Eleitoral do Chile confirmou a derrota da proposta da nova Constituição para o país. O número de eleitores que participou da votação superou as expectativas das pesquisas: 61,8% dos eleitores optaram pelo “rejeito” e 38,1% votaram na opção “aprovo”.

Pela primeira vez, em dez anos, o voto foi obrigatório para os eleitores que vivem no Chile e maiores de 18 anos. Os chilenos com domicílio eleitoral fora do país puderam votar, mas a participação era facultativa. Ao contrário do que aconteceu dentro do país, a opção “aprovo” venceu no exterior com 61,5% dos votos e 38,4% dos eleitores votaram no “rejeito”, ou “rechaço.”

Quando a derrota da proposta da nova carta magna se tornou evidente, o presidente chileno, Gabriel Boric, falou em cadeia nacional de Rádio e Televisão e assegurou que o povo “não estava satisfeito com a proposta de Constituição oferecida ao Chile”. “Essa decisão exige que nossas instituições trabalhem com mais esforço, diálogo, respeito e carinho até chegarmos a uma proposta que nos represente. Aceito esta mensagem com muita humildade: devemos ouvir a voz do povo”, disse Boric.

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