Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Por que diversas celebridades e parte da opinião pública francesa decidiram boicotar a Copa do Catar, da RFI

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Didier Deschamps (esq.), técnico da seleção francesa de futebol, e o ex-astro do futebol francês e hoje ator, Eric Cantona (dir.). Ambos se pronunciaram sobre as críticas à Copa do Catar de 2022. AFP/Archives

 

 

A ex-estrela do futebol francês e hoje ator Eric Cantona, Vincent Lindon, um dos atores mais prestigiosos hoje da França, vencedor de vários prêmios. A romancista, ensaísta e autora best-seller mais esperada dessa temporada literária, Virginie Despentes (traduzida no Brasil pela N-1 Edições e Cia das Letras), ou mesmo o presidente do Partido Comunista Francês (PCF), Fabien Roussell. Entre eles, um assunto comum que sacode o país em ano de Copa: um boicote total como forma de protesto ao evento.

A lista de causas do boicote à Copa do Mundo no Catar proposto por algumas celebridades francesas é extensa e encabeçada por motivos como os milhares de operários mortos durante as obras para o evento esportivo; os gastos “nababescos” para instalar sistemas potentes e gigantes de ar-condicionado nos estádios, num país que pode ter picos de temperatura acima de 50°C, em plena crise ecológica; a corrupção e, finalmente, o atribuído desrespeito do Catar, segundo observadores internacionais e ONGs, aos direitos humanos, em um país que manifestamente ainda criminaliza, por exemplo, a homossexualidade.

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