Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Eleição nos EUA também decidiu sobre drogas, aborto, apostas e até escravidão, por Thiago Amâncio/Folha de Sâo Paulo

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Estados usaram midterms para fazer plebiscitos que envolvem ainda cogumelos psicodélicos e o próprio sistema de votação. Ativistas celebram, em Detroit, aprovação do direito ao aborto em referendo no estado de Michigan - Evelyn Hockstein - 8.nov.22/Reuters

Não foi só para eleger senadores, deputados e governadores que os americanos foram às urnas na terça-feira (8), com as midterms, as eleições de meio de mandato dos Estados Unidos. De aborto a cogumelos alucinógenos, passando por apostas esportivas e escravidão, uma série de temas apareceu nas urnas.

O grande tema da corrida eleitoral americana neste ano foi o acesso ao aborto, o que garantiu não só vitórias a candidatos democratas no Congresso, como também a aprovação de direitos reprodutivos mesmo em estados mais conservadores. O procedimento era permitido no país pela Suprema Corte até junho, quando o tribunal reviu a decisão e abriu espaço para que estados legislassem sobre o assunto.

Chama atenção a vitória no Kentucky, onde os legisladores queriam passar uma emenda dizendo que a constituição estadual não permite o acesso ao aborto nem a arrecadação de fundos para isso. No estado que vota amplamente favorável em todos os candidatos presidenciais do Partido Republicano desde George W. Bush em 2000, a maioria dos eleitores recusou a emenda.

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