Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Juízas na Copa do Mundo: brasileira está entre as seis mulheres que apitam no Catar, da RFI

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A bandeirinha brasileira Neuza Back durante o jogo para o 5º lugar da Copa do Mundo de Clubes da FIFA entre Ulsan Hyundai, da Coréia, e Al-Duhail, do Catar, no Estádio Ahmed bin Ali, na cidade de Ar-Rayyan, no Catar, em 7 de fevereiro de 2021. © AFP - KARIM JAAFAR

 

 

A brasileira Neuza Back atua como bandeirinha, ao lado da mexicana Karen Diaz Medina e da norte-americana Kathryn Nesbitt, fazendo história nessa Copa do Catar 2022. Árbitras mulheres como a francesa Stéphanie Frappart, a ruandesa Salima Mukansanga e a japonesa Yoshimi Yamashita apitam pela primeira vez na maior competição do futebol mundial masculino.

Yoshimi Yamashita confessou à imprensa internacional que quase foi “arrastada” para arbitrar sua primeira partida. A japonesa agora fará história ao se tornar uma das primeiras árbitras femininas em uma Copa do Mundo masculina no Catar, nação onde as mulheres ainda precisam pedir autorização aos maridos para frequentarem estádios.

Ela é uma das três mulheres entre os 36 árbitros de campo selecionados pela Fifa para a Copa do Mundo (20 de novembro-18 de dezembro), ao lado da francesa Stephanie Frappart e da ruandesa Salima Mukansanga. A catarinense Neuza Back, que se junta a essa impressionante galeria neste Mundial, tem 38 anos e faz parte dos quadros de arbitragem da Federação Paulista de Futebol (FPF), da CBF e da CONMEBOL e da FIFA.

Back, que começou a carreira apitando partidas amadoras da Liga Maravilhense de Desportos, ingressou em 2006 na Federação Catarinense de Futebol, onde teve uma ascensão fulgurante e o talento rapidamente reconhecido. Em 2008 estreou no futebol profissional, no ano seguinte passou na prova da CBF e em 2012 foi comunicada que havia sido incluída na relação de árbitros aspirantes da FIFA, quando passou a atuar nas partidas internacionais.

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