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Novo Bolsa Família fará ‘pente-fino’ em usuários e deverá priorizar a renda per capita, por Luiz Guilherme Gerbelli/O Estado de São Paulo

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Novo Bolsa Família fará ‘pente-fino’ em usuários e deverá priorizar a renda per capita, por Luiz Guilherme Gerbelli/O Estado de São Paulo Foto: Alex Silva/Estadão Publicidade Por Luiz Guilherme Gerbelli 27/11/2022 | 05h00 Distorções no Cadastro Único do atual Auxílio Brasil, notadas pelo TCU e pelo próprio Ministério da Cidadania, acendem o sinal amarelo da equipe de transição: 3 milhões de pessoas correm o risco de perder o benefício no início de 2023. Cartão Bolsa Família - Imagem: Agência Brasil

 

 

Apenas garantir um valor maior para o novo Bolsa Família – atual Auxílio Brasil – não vai ser suficiente para que o próximo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha uma política bem-sucedida no combate à pobreza. Sem depurar o Cadastro Único e focar no perfil das pessoas atendidas, o programa pode se tornar ineficiente e ter um resultado abaixo do seu potencial. E a equipe de transição do novo governo sabe que será necessário um “pente-fino” nos benefícios, de olho especialmente nas concessões individuais.

A avaliação é que o País passou a enfrentar uma distorção no Cadastro Único. Houve um forte crescimento na quantidade de famílias compostas por apenas um integrante – chamadas de unipessoais – incluídas pelo programa social. Em agosto, cerca de 5,3 milhões estavam nessa condição.

O Ministério da Cidadania já instaurou um procedimento para averiguar o aumento de famílias unipessoais beneficiadas e informou que também faz um “tratamento de todo o público do Cadastro Único” em parceria com a Dataprev.

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