Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Sociedade é quem deve propor regulação para redes sociais, diz advogado britânico, por Patrícia Campos Mello/Folha de São Paulo

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Jamie Susskind defende regras para plataformas ante ameaças de big techs à liberdade de expressão. Manifestante em Londres ao lado de cartaz que mostra Mark Zuckerberg, da Meta, surfando em dinheiro e com a bandeira 'sei que ferimos crianças, mas não me importo' - Tolga Akmen -

 

 

A quem teme que novas regulações para a internet se mostrem, na prática, uma espécie de censura, o advogado britânico Jamie Susskind faz um alerta.

“A liberdade de expressão já está sob ameaça, porque está nas mãos de empresas privadas que não precisam respeitar leis na hora de decidir que conteúdo será visto e quem será autorizado a falar”, diz à Folha o autor do best-seller “Future Politics: Living Together in a World Transformed by Tech” (a política do futuro: vivendo juntos em um mundo transformado pela tecnologia).

Em “The Digital Republic: On Freedom and Democracy in the 21st Century” (a república digital: sobre liberdade e democracia no século 21), novo livro lançado nos EUA e no Reino Unido, Susskind propõe que a sociedade, de forma democrática e em conjunto com o governo e as companhias, estabeleça regras de moderação e funcionamento para as plataformas —hoje, segundo ele, as redes sociais decidem, implementam e fiscalizam normas unilateralmente.

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