Após horas de reunião com o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), lideranças partidárias e membros do governo eleito definiram que o texto da PEC da Transição será alterado para vigência de 1 ano. No Senado, foi aprovado com a previsão de dois anos.
O prazo estava em deliberação entre parlamentares desde o início da semana. Como adiantou o colunista do Metrópoles Igor Gadelha, o PT havia aceitado reduzir o prazo de duração da proposta para um ano, antes do encontro com Lira. A decisão foi anunciada pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, a parlamentares da base de Lula durante reunião na manhã desta terça-feira (20/12), em Brasília, e confirmada pelo deputado federal Cláudio Cajado (PP-BA), após o encontro. O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, participou da reunião.
“Vai ser um ano [de vigência]. Também foi acordado pela retirada dos acordos multilaterais do teto. Pelo texto da proposta, as despesas custeadas com recursos de empréstimos com organismos multilaterais dos quais o Brasil faz parte serão destinadas a financiar projetos de investimento em infraestrutura”, afirmou o parlamentar.
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