Porto Alegre, sábado, 23 de novembro de 2024
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Militares prometem agir contra bolsonarização e golpistas; Lula vai estudar as reivindicações, por Eliane Cantanhêde/O Estado de São Paulo

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Reunião marcada entre presidente e comandante das Forças Armadas é um pacto de convivência. Em entrevista a Natuza Nery, da GloboNews, ele falou em “mágoa” e indagou por que o Planalto estava a descoberto no fatídico domingo, 8/1? Foto: Wilton Junior/Estadão

 

 

Quem é covarde? O presidente Lula, que admite “desconfiança” em relação a militares, depois da tentativa de golpe contra a sua eleição, as instituições e a democracia? Ou os civis e militares que participaram, ou não viram, não ouviram e não sabiam da invasão de Planalto, Congresso e Supremo?

Se Lula precisa equilibrar sua justa indignação e a premência de normalização das Forças Armadas, é preciso mais ainda que militares relevantes como o general da reserva Sérgio Etchegoyen não joguem mais lenha na fogueira. Quem lucra? O País, o governo constituído e as Forças Armadas.

Lula e o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, se reúnem nesta sexta-feira, 20, com os comandantes militares num clima tenso, com muito a ser dito e ouvido. O presidente, comandante em chefe das Forças Armadas, tem o poder e o direito de demonstrar indignação e suspeitas.

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