A possibilidade do ICMS da gasolina subir dos atuais 17% para valor unificado de impostos em todo o território nacional, majorando custos, afetará ainda mais a já combalida renda dos gaúchos. Esta é a análise da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul – FCDL-RS sobre a expectativa de uma decisão do STF em relação a essencialidade da gasolina, que poderá elevar os custos sobre este produto, criando um valor fixo de cobrança de tributo por litro.– A FCDL-RS é contrária a qualquer possibilidade de retomada de alíquotas maiores do imposto, como está sendo defendido pelo Governo do Estado. A sociedade em geral não pode mais conviver com esse tipo de situação. Aumento de impostos diminui a renda das famílias e retrai o consumo. Precisamos de gestão que administre os recursos disponíveis do Estado de maneira eficiente, sem apelar para a tradicional forma de aumentar impostos e custos – afirma o presidente da Federação, Vitor Augusto Koch.
O dirigente lembra que a gasolina deve ser considerada, sim, como um insumo essencial, na medida em que o seu preço elevado afeta toda a cadeia produtiva e faz o custo dos demais produtos consumidos pela população aumentarem. – A nossa sociedade já convive com a inflação crescendo mensalmente, com elevadas taxas de juros que dificultam a tomada de crédito e uma carga tributária elevadíssima. Pagar mais tributos pela gasolina vai onerar, ainda mais, o bolso dos gaúchos e isso terá reflexos danosos para todos os setores econômicos, em especial o comércio – finaliza Vitor Augusto Koch.