Os associados da Cooperativa Languiru deverão aprovar nesta quinta-feira (30), em assembleia geral ordinária, o avanço das negociações entre a empresa e o grupo chinês ITG Tianjiao para a criação de uma joint venture. O negócio é considerado a salvação para manter a viabilidade das atividades da cooperativa, com dívida líquida de R$ 780 milhões junto ao sistema financeiro e outros R$ 200 milhões com fornecedores de proteína animal, insumos e prestadores de serviços.
O aval dos cooperados será a materialização do esforço da diretoria, que nos últimos dias intensificou o diálogo com os associados em reuniões para abrir os números da Languiru e as perspectivas em cenários de aprovação e de rejeição da proposta chinesa. Ao ouvir os relatos, muitos daqueles que se mostravam reticentes passaram a entender a importância do acordo para a sobrevivência da própria atividade.
Ainda que o faturamento da cooperativa tenha sido de R$ 2,7 bilhões em 2022 e que o patrimônio supere os R$ 1,2 bilhão, a tendência seria fechar 2023 com prejuízo de R$ 500 milhões. E a situação se tornaria ainda pior.
Leia mais no Jornal do Comércio