Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Temor de delação de Anderson Torres mobiliza bolsonaristasm por Malu Gaspar e Rafael Moraes Moura/O Globo

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O desligamento do advogado que defendia o ex-ministro da Justiça Anderson Torres, preso em Brasília desde janeiro por suspeita de envolvimento nos atos golpistas, colocou em alerta aliados de Jair Bolsonaro, preocupados com a possibilidade de ele fazer delação premiada ou algum gesto que prejudique o ex- presidente na Justiça.

A saída de Rodrigo Roca, que atuou como advogado do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) no caso das rachadinhas, foi o último movimento de um cabo de guerra que vem acontecendo nos bastidores desde o início de março, quando o ex-ministro dispensou seu outro advogado, Demóstenes Torres, e seu time.

Na época, Demóstenes disse a interlocutores que deixou o caso por divergências em relação à estratégia de defesa. Ex-senador e procurador do Ministério Público de Goiás, Demóstenes era contra apostar no discurso bolsonarista de enfrentamento ao Supremo e preferia adotar uma postura mais diplomática e conciliatória para tentar convencer Moraes a recuar da prisão de Torres.

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