Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
img

No Planalto, estratégia é que Lula ignore provocações de Bolsonaro enquanto aliados partem para o contra-ataque, por Jeniffer Gularte e Sérgio Roxo/O Globo

Detalhes Notícia
Presidente foi orientado a não comentar volta do antecessor para evitar nova derrapada, como a declaração sobre Moro. O presidente Lula e seu antecessor, Jair Bolsonaro Montagem sobre fotos de Cristiano Mariz e Sergio Lima/AFP

 

 

Se de um lado apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro tentarão fazer de sua volta ao Brasil, marcada para esta quinta-feira, um grande evento, de outro, o Palácio do Planalto trabalha para não amplificar a repercussão do retorno do político do PL, que passou uma temporada de três meses nos Estados Unidos. A estratégia traçada pelo governo é evitar a todo custo rebater eventuais ataques de Bolsonaro. Eles têm aconselhado o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fazer o mesmo, para não se antagonizar a um adversário que, apesar da força política, hoje não tem mandato.

A avaliação dos petistas é a de que a rivalizar neste momento é dar palanque a Bolsonaro. Interlocutores de Lula defendem que declarações sobre o ex-presidente devem mirar apenas as suspeitas que recaem sobre ele, como no caso das joias, isolando-o do debate político. Sem foro privilegiado, Bolsonaro terá que dar explicações à Polícia Federal sobre o ocorrido. Como revelou a colunista Bela Megale, ele vai prestar depoimento no próximo dia 5 de abril em Brasília.

Leia mais em O Globo