Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
img

Ataques em escolas: antes restrito à 'deep web', conteúdo extremista contribui para aumento de casos, por Nicolas Iory e Laura Mariano/O Globo

Detalhes Notícia
Vídeos e hashtags levam adolescentes a entrar em 'bolhas' que mobilizam seus integrantes pela raiva e ódio, segundo especialistas. Plataformas dizem não tolerar esses conteúdos. Adolescentes empunham smartphones. Segundo especialistas, acesso a discurso de ódio hoje é facilitado pelas redes sociais Freepik

 

 

A maior disseminação de conteúdo extremista nas redes sociais e em fóruns secretos da internet é um dos fatores apontados por especialistas para o aumento de ataques em escolas brasileiras. Isso pode ter influenciado no caso da creche Cantinho Bom Pastor, em Blumenau (SC), invadida por um homem que matou quatro crianças na manhã desta quarta-feira, e pesou no atentado à Escola Estadual Thomazia Montoro, na Vila Sônia, em São Paulo, na semana passada.

A Polícia Civil de São Paulo ainda investiga se alguém ajudou o adolescente de 13 anos que matou uma professora e feriu outras três com golpes de faca na Zona Oeste da capital. Os investigadores suspeitam que outro aluno da Escola Estadual Thomázia Montoro possa ter auxiliado materialmente o autor do ataque. Enquanto essa dúvida não é dizimada, uma coisa já é sabida: outras pessoas estavam a par das intenções do jovem e interagiram com suas publicações sobre o tema nas redes sociais, entre elas um colega de sala que também é tratado como suspeito pela polícia.

Leia mais em O Globo