Porto Alegre, sexta, 27 de setembro de 2024
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Bacias do RS terão monitoramento de agrotóxicos pela primeira vez

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Fepam recebeu recursos de R$ 852 mil do Ministério Público para o trabalho no Alto Jacuí | Foto: Guilherme Almeida / CP Memória

 

 

A Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam) vai monitorar a presença de agrotóxicos em bacias pela primeira vez no Rio Grande do Sul a partir de 18 de abril, na bacia do Rio Gravataí. Após receber R$ 752 mil em recursos para esse monitoramento, a fundação assinou, nesta quarta-feira (5), um Termo de Cooperação para o repasse de R$ 852 mil do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados (FRBL) do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS) para coletas e análises da água em oito estações de amostragem também na bacia hidrográfica do Alto Jacuí.

“Agora, com recursos para o Alto Jacuí, será possível fazer um monitoramento nunca antes realizado no Estado e traçar um perfil em termos de potencial de resíduos de agrotóxicos nas duas bacias”, disse o presidente da Fepam, Renato Chagas, em nota divulgada pela fundação. A equipe não só vai averiguar o nível de contaminação das bacias com os agroquímicos, como também identificar os trechos com maior concentração dos resíduos. O monitoramento tanto no Gravataí quanto no Alto Jacuí vai ser feito de forma semelhante, como afirma a chefe da Divisão de Planejamento Ambiental da Fepam, Claudia Bos Wolff. “O que muda são os cultivos agrícolas presentes. No Gravataí os principais são arroz e, mais recentemente, a soja. Já no Jacuí são soja, trigo e milho”, disse, na nota.

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