Considerada como um diferencial logístico e um sistema de transporte de menor impacto ambiental, a movimentação de cargas pela hidrovia gaúcha vive hoje um impasse. O presidente do Sindicato dos Armadores de Navegação Interior dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná e Mato Grosso do Sul (Sindarsul), Werner Barreiro, adverte que uma taxa fixada recentemente pela Porto RS (empresa pública responsável pela administração dos portos no Estado) pode inviabilizar o uso do modal.
O dirigente informa que o início da cobrança da chamada Tabela I – Infraestrutura de Acesso Aquaviário nos Portos de Rio Grande e de Porto Alegre foi estabelecido a partir de 15 de março. Ele comenta que há navios que são cobrados em cerca de R$ 8 mil por ingresso no porto rio-grandino. “E essas embarcações, cada uma, chegam a acessar o complexo de Rio Grande oito vezes por mês”, frisa o dirigente.
Barreiro ressalta que os navios de longo curso (que fazem transporte pelo mar) também pagam a taxa, no entanto o número de acessos dessas embarcações na estrutura portuária é bem menor. Somente para as empresas Navegação Aliança, Navegação Guarita e Petrosul, que estão entre as maiores do setor de navegação interior no Estado, a taxa deve representar um custo de aproximadamente R$ 11 milhões ao ano, adianta Barreiro.
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