Alvo da Operação Venire da Polícia Federal nesta manhã por suspeita de adulteração em seu cartão de vacina, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tenha feito qualquer fraude no documento ou que tenha se imunizado contra a covid-19, como consta no sistema do Ministério da Saúde. Na saída de sua casa em Brasília, onde a PF apreendeu seu telefone celular, Bolsonaro afirmou que a operação policial de hoje é para “criar um fato”.
“Fico surpreso com a busca e apreensão na casa do ex-presidente para criar um fato”, disse Bolsonaro, confirmando informação publicada mais cedo pelo Estadão/Broadcast de que a defesa do ex-presidente vai se defender com a tese de interferência política por parte do governo Lula na Polícia Federal para justificar a operação, que também prendeu dois auxiliares do ex-presidente, Mauro Cid e Max Guilherme.
De acordo com Bolsonaro, seu celular levado pelos policiais não tem senha porque ele não tem nada a esconder. “Nunca me foi pedido cartão de vacina, não existe adulteração da minha parte”, defendeu-se o ex-presidente. “Não tomei vacina porque li a bula da Pfizer, só isso e mais nada”, acrescentou.
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