Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Assembleia de Pernambuco articula para filho substituir pai no Tribunal de Contas, por José Matheus Santos/Folha de São Paulo

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Candidatura do advogado Eduardo Porto, sobrinho de deputado, desagrada ao governo Raquel Lyra. O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto, e seu irmão, o conselheiro aposentado do TCE-PE, Carlos Porto - Roberto Soares/Alepe e TCE-PE

 

 

O presidente da Assembleia Legislativa de Pernambuco, Álvaro Porto (PSDB), articula a candidatura de um sobrinho, o advogado Eduardo Porto, para uma vaga no TCE (Tribunal de Contas do Estado). O advogado substituiria, caso aprovado pelos deputados estaduais, o próprio pai, o conselheiro aposentado Carlos Porto.

A aposentadoria de Carlos Porto do TCE foi oficializada na quarta (3). Ele antecipou a saída em dois anos, pois poderia seguir na função até 2025, quando completa 75 anos e teria que deixar o posto compulsoriamente.

Nos bastidores do TCE e da Assembleia, a avaliação de conselheiros e deputados é que Carlos Porto fez o movimento de antecipação a fim de assegurar a viabilidade da candidatura do filho, em sintonia com o irmão, que preside o Legislativo.

A vaga é de prerrogativa da Assembleia, com votação pelos deputados estaduais de forma secreta. Para ser aprovado, um candidato precisa de no mínimo 25 votos. As cadeiras do TCE são cobiçadas porque os conselheiros, além de julgarem as contas dos 184 prefeitos e do governo estadual, recebem salário de R$ 37.589,96.

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