Porto Alegre, domingo, 29 de setembro de 2024
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Livro mostra atuação de Janja no 8/1, atritos com o PT e gosto por holofotes, por Victoria Azevedo/Folha de São Paulo

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Obra traça perfil da primeira-dama desde a militância na juventude até os primeiros meses do governo. A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, no CCB (Centro Cultural de Belém), em Lisboa, durante a visita oficial do presidente Lula a Portugal - Patricia de Melo Moreira - 22.abr.23/AFP

 

 

 

A primeira-dama Rosângela da Silva, a Janja, discordou do ministro da Defesa, José Múcio, e foi contra a possibilidade de o Exército atuar via GLO (Garantia da Lei e da Ordem) na contenção dos golpistas que depredaram as sedes dos três Poderes em Brasília, no dia 8 de janeiro.

Janja estava ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) quando o petista falou ao telefone e ouviu do ministro a sugestão. A primeira-dama reagiu: “GLO não, GLO é golpe, é golpe”.

Lula decidiu decretar intervenção na segurança do Distrito Federal.

O episódio é narrado no livro “Janja – A Militante que se Tornou Primeira-Dama”, de Ciça Guedes e Murilo Fiuza de Melo, autores também de “Todas As Mulheres dos Presidentes”, que conta a história de 34 primeiras-damas brasileiras. A obra será lançada na próxima quinta-feira (11).

Dividido em nove capítulos, o livro traça um perfil de Janja, da época da militância na juventude (ela se filiou ao PT aos 17 anos) aos primeiros meses do terceiro mandato de Lula. Além de entrevistas e de pesquisa dos autores, o livro faz referência a reportagens da imprensa e a publicações da primeira-dama nas redes sociais.

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