Porto Alegre, quarta, 08 de maio de 2024
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Lacalle Pou é o novo presidente do Uruguai. Martínez reconhece derrota nas eleições. Candidato do Partido Nacional alcançou cifra irreversível de votos e celebrou eleição; do Correio do Povo

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Candidato interrompe ciclo de três mandatos do Frente Ampla

Candidato interrompe ciclo de três mandatos do Frente Ampla | Foto: Pablo Porciuncula / AFP / CP

O segundo escrutínio do Tribunal Eleitoral do Uruguai, focado principalmente nos chamados “votos observados”, está em seu trecho final, mas a diferença a favor de Luis Lacalle Pou já é irreversível. Assim, se pode afirmar que o candidato do Partido Nacional assumirá a Presidência em março de 2020. Além disso, o situacionista Daniel Martínez reconheceu a derrota em uma mensagem pelas redes sociais. “A evolução do escrutínio dos votos observados não altera a tendência, portanto cumprimentamos o presidente eleito Luis Lacalle Pou, com quem farei uma reunião amanhã. Agradeço de coração àqueles que confiaram em nós com seu voto” escreveu no Twitter. “Continuaremos a defender a democracia com mais força do que nunca”, completou.

Lacalle Pou agradeceu no Twitter todos os funcionários do Tribunal Eleitoral e os delegados do partido que trabalharam nas urnas finais esta semana.

Até agora, 14 departamentos finalizaram o escrutínio e apenas quatro contaram os votos observados: Rocha. Flores, Maldonado e Artigas. Em todos os casos, o líder é Luis Lacalle Pou, que já possui 2.629 votos. Dessa forma, a coalizão multicolorida interromperá três ciclos consecutivos de governos da Frente Ampla colocará pela primeira vez uma mulher como vice-presidente eleita do país, Beatriz Argimón.

A atual vice da República, Lucía Topolansky – que assumiu o cargo em 2017 após a renúncia de Raúl Fernando Sendic –, disse que pediu ao Partido Nacional para designar alguém para iniciar a troca de informações para a transição entre os governos. “Na segunda-feira, a parte de transição começará na Torre Executiva e aqui no Parlamento. Parabenizo todos os membros do Tribunal Eleitoral pelo desempenho na organização das duas instâncias da eleições nacionais”, afirmou. (Correio do Povo)