O presidente Jair Bolsonaro, sozinho, é responsável por mais da metade dos ataques a veículos de comunicação e a jornalistas registrados pela Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) em 2019, afirmou a organização nesta quinta-feira (16/01).
No ano passado foram 208 casos de ataques a veículos de comunicação e a jornalistas, um aumento de 54,07% em relação ao ano anterior, quando foram registradas 135. Bolsonaro foi o autor de 121 deles (58,17% do total).
São 114 ofensivas genéricas e generalizadas, além de sete casos de agressões diretas a jornalistas. A maioria foi feita em divulgações oficiais da Presidência da República (discursos e entrevistas do presidente, transcritos no site do Palácio do Planalto) ou no Twitter de Bolsonaro.
“A postura do presidente da República – ou melhor, a falta dela – mostra que, de fato, a liberdade de imprensa está ameaçada no Brasil. O chefe de governo promove, por meio de suas declarações, sistemática descredibilização da imprensa e dos jornalistas. Com isso, institucionaliza a violência contra a imprensa e seus profissionais como prática de governo”, afirmou a presidente da Fenaj, Maria José Braga.
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