Porto Alegre, quinta, 18 de abril de 2024
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Mandetta compara aumento do coronavírus à escalada do Everest e não descarta novas restrições

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Ministro participou de coletiva junto com Bolsonaro e também usou máscara; ele destacou que a grande maioria dos países começou a registrar óbitos ao chegar a 80 pacientes infectados. Brasil tem 291 casos confirmados. Bolsonaro e ministros participam de entrevista sobre combate ao coronavírus Foto: Dida Sampaio

O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, comparou nesta quarta-feira, 18, a evolução do número de casos de infectados pelo novo coronavírus no Brasil à escalada do Monte Everest. E disse que o governo tem conhecimento de que medidas de maior restrição podem ser necessárias para conter a epidemia. Mandetta ressaltou, no entanto, que “não adianta fechar tudo” como “tem sido insinuado por alguns governadores.” 

“Logística é interesse nacional. Não adianta fechar tudo e segurar o frango que está pronto para chegar. Se não chegar o cloro para colocar na água, que vai ser bebida pelos brasileiros, cai a qualidade. Ações precisam ter ótica mais centralizada”, afirmou.

Segundo o balanço do Ministério da Saúde divulgado na última terça-feira, 17, o País já registrou 291 casos, mas a expectativa é a de que o número aumente consideravelmente ao ser atualizado nesta quarta.

“Não existe receita de bolo. O Brasil é um continente, não estamos falando de um país pequenininho. Nossa preocupação é total. Vamos lutar com as forças que a gente tem”, disse Mandetta, que usou máscara em entrevista concedida ao lado do presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. O gesto foi adotado também por Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, da Justiça, Sérgio Moro, e da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas. Eles, no entanto, levantaram a máscara nos momentos em que responderam às perguntas da imprensa.

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