Porto Alegre, sábado, 20 de abril de 2024
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Derrubada das vendas paralisa atividades na General Motors

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No setor automotivo, os efeitos da crise foram drásticos, com o comércio de veículos praticamente desaparecendo no País.. Medidas são emergenciais e temporárias, adotadas pela empresa enquanto espera evolução do mercado /LUIZA PRADO/JC

 

 

De acordo com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), em abril, com quase todas as fábricas paradas ao longo do mês no Brasil, apenas 1.847 veículos foram produzidos, entre automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, um tombo de 99% sobre o mês anterior e de 99,4% sobre abril do ano passado.

Foi a menor produção desde o início da série histórica da indústria automobilística brasileira, em 1957. Já os licenciamentos foram 76% menores que em abril de 2019, pior resultado em 20 anos.

Diante desse cenário, a General Motors suspendeu as atividades de todas as suas fábricas no Brasil no final de março, incluindo a unidade de Gravataí. A empresa, que, em janeiro e fevereiro, estava vendendo em torno de 32 mil veículos por mês, de acordo com a Anfavea, teve apenas 8.386 licenciamentos em abril, uma queda em torno de 75% em relação ao início do ano. Até fevereiro, a GM operava em três turnos em Gravataí, montando mais de 60 carros por hora. Em novembro de 2019, a fábrica gaúcha da montadora havia inaugurado uma nova linha de montagem para a produção dos novos Onix (hatch) e Onix Plus (sedã) em um investimento de cerca de R$ 1,4 bilhão.

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