Porto Alegre, sexta, 19 de abril de 2024
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Celso de Mello tem firmeza, autodefesa e alguns exageros em caso contra Bolsonaro, dizem especialistas; Folha de São Paulo

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Atuação do ministro do STF, criticada por seguidores do presidente, é avaliada de maneira divergente por analistas. Alan Marques/Folhapress

A atuação até aqui do ministro Celso de Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), no comando do inquérito sobre a suposta interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal é avaliada de maneira divergente por especialistas na corte, que veem o uso de termos desnecessários, condução firme da investigação, gestos de autodefesa e até a extrapolação do papel de juiz.

Desde o início da apuração no STF, no final de abril, a pedido da PGR (Procuradoria-Geral da República), houve uma sucessão de episódios que levantaram polêmicas quanto à atuação de Celso.

Um dos momentos de maior tensão ocorreu quando o ministro retirou, em maio, o sigilo do vídeo da reunião ministerial de abril na qual Bolsonaro teria mostrado interesse em interferir na corporação.

O presidente sugeriu que, ao adotar a medida, Celso deveria ser enquadrado na lei de abuso de autoridade.

“Eu peço pelo amor de deus: não prossiga [com] esse tipo de inquérito, a não ser que seja pela lei do abuso de autoridade. Está bem claro, de quem divulga vídeos, imagens ou áudios do que não interessa ao inquérito… Tá lá [na lei], um a quatro anos de detenção”, afirmou Bolsonaro.

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