Porto Alegre, quinta, 25 de abril de 2024
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Juiz contraria Trump, libera livro de John Bolton; Deutsche Welle

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John Bolton aconselhou Trump durante 17 meses. Reveladoras memórias do ex-conselheiro de segurança nacional dos EUA têm sinal verde para chegar às livrarias. Segundo sentença, seria tarde demais para evitar eventuais quebras de sigilo danosas. Trump promete castigo. @ Reuters/J. drake

 

 

Um juiz federal americano rejeitou neste sábado (20/06) a tentativa da Casa Branca de bloquear o lançamento do livro de memórias do ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton.

The room where it happened: A White House memoir (A sala onde aconteceu: Memórias da Casa Branca), programado para chegar às livrarias na próxima semana, pinta um retrato devastador do presidente Donald Trump e seu processo de decisão na política externa. Bolton o descreve como desinformado e incapacitado para o cargo, oferecendo um relato detalhado de como o presidente “implorou” para que a China o ajudasse a reeleger-se.

A presidência dos Estados Unidos pedira o embargo da edição como medida cautelar de urgência, alegando que ela continha informações secretas, capazes de pôr em risco a segurança nacional. Em sua sentença, o juiz Royce Lamberth deixou claro que a falha de Bolton em obter a permissão da presidência levantava “graves preocupações de segurança nacional”, mas que no fim das contas era tarde demais para uma injunção.

“Ao se permitir publicar este livro sem garantir-se a aprovação final das autoridades nacionais de inteligência, Bolton talvez tenha, de fato, causado danos irreparáveis ao país. Contudo na era da internet, mesmo um punhado de cópias em circulação poderiam destruir irrevogavelmente a confidencialidade”, sentenciou o magistrado.

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