Porto Alegre, quinta, 19 de setembro de 2024
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Evangélicos se opõem à indicação de Feder para o MEC; O Globo

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Após telefonema de Bolsonaro para cotado na quinta, Malafaia mandou mensagem ao presidente. Renato Feder é secretário de educação do Paraná Foto: Reprodução internet

 

 

O convite do presidente Jair Bolsonaro a Renato Feder para ser ministro da Educação provocou reação negativa em vários núcleos do governo. A maior pressão vem dos evangélicos, que desde a manhã trabalham para reverter a indicação. O grupo defende alguém com perfil ideológico semelhante ao de Bolsonaro e rejeita Feder, secretário estadual de Educação do Paraná, por sua ligação anterior com o governador João Doria (PSDB-SP) e a proximidade com o grupo Lemann, que já discutiu parcerias com a secretaria do Paraná. Feder é judeu, assim como o secretário especial de comunicação do governo, Fabio Wajngarten, e teria apoio também da comunidade israelita.

Na noite de quinta-feira, Bolsonaro ligou para Feder para conversar sobre a eventual ida dele para o governo. À noite, quando o pastor Silas Malafaia soube que Feder podia ser o escolhido, mandou uma mensagem ao presidente, cobrando que ele nomeie para o MEC um gestor com “o mesmo viés que ele acredita”.

Na manhã desta sexta-feira, quando o nome de Feder foi confirmado por integrantes do Planalto e divulgado pela imprensa, Bolsonaro escreveu a Malafaia que estavam escolhendo por ele, dizendo que a decisão ainda não havia sido tomada. Malafaia já havia manifestado sua opinião sobre a sucessão do MEC anteriormente. Em meio à polêmica das informações falsas contidas no currículo de Carlos Decotelli, o pastor enviou uma mensagem a Bolsonaro se posicionando contra a permanência de Decotelli no cargo.

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