O presidente argentino anunciou nesta sexta-feira (17) a oitava extensão da quarentena, a mais prolongada do mundo, que continuará até, pelo menos, dia 2 de agosto, com uma leve flexibilização na área metropolitana de Buenos Aires, que sairá do confinamento total. “Não me pressionam aqueles que saem às ruas. Para estarmos livres, primeiro precisamos estar vivos”, avisou Alberto Fernández.
“Entre os dias 18 de julho e 2 de agosto, vamos tentar voltar à vida habitual de forma gradual neste mundo de cuidados diferentes”, anunciou o presidente Alberto Fernández, a partir da residência oficial de Olivos, município da Área Metropolitana de Buenos Aires (AMBA).
“Mas tudo o que fizermos agora para tentar voltar à normalidade terá a precariedade que a pandemia impõe. Se tivermos de voltar atrás, voltaremos. Se tivermos de ajustar mais, ajustaremos”, advertiu Fernández, responsável por um dos isolamentos mais rígidos do mundo, iniciado em 20 de março e que atravessa, por enquanto, 121 dias.
A AMBA, responsável pela metade do Produto Interno Bruto do país e região de maior consumo, é também a área que concentra 91% do número de contágios nacionais.
Esta área mais rica do país ficou em confinamento total durante as últimas três semanas, apesar de o número de vítimas da Argentina estar entre os mais baixos de toda a América Latina. Com 45 milhões de habitantes, o país tem 2.133 mortos pela doença.
A AMBA integra a capital argentina, onde vivem três milhões de habitantes, além de outros dez distritos com mais 13 milhões. No total, 37% da população confinada que agora terá pequenas flexibilizações nas atividades comercial e profissional, mas sem alterações nos transportes públicos que continuarão restritos aos trabalhadores de atividades essenciais.
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